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Comentário sobre Estudo DNS - Vitor Horita

  • To: comments-lac-dns-marketplace-22sep16@xxxxxxxxx
  • Subject: Comentário sobre Estudo DNS - Vitor Horita
  • From: Vitor Horita <vitor.horita@xxxxxxxxxxxxxxx>
  • Date: Sun, 9 Oct 2016 21:40:56 -0300

Boa Noite,

Primeiramente gostaria de parabenizar a todos os envolvidos neste estudo do
mercado de DNS Latino Americano, o estudo ficou muito bom e completo,
contendo informações diversas e detalhadas sobre os 13 países da LAC,
fornecendo subsídios para nossa análise e possível contribuição.

Li todo o material, e vou citar alguns pontos que achei válido e talvez na
minha humilde opinião poderia ser o foco para impulsionar este nosso
mercado de nomes de domínios, no qual hoje ainda está a passo lento, pelo
menos aqui no Brasil.

   - Os 13 países analisados, possuem diferenças culturas, economias,
   políticas e regulatórios, por isso temos que focar energia nas melhores
   estratégias para cada região, não significa que a estratégia que usarmos no
   Brasil vai dar certo no Chile, e por aí adiante. Por isso temos que tomar
   cuidado nos tipos de estratégias que adotaremos para cada região da LAC;
   - Vejo que o principal ponto hoje, é o não conhecimento pelos
   consumidores finais e até mesmo revendedores de nomes de domínios, por
   desconhecerem os novos gTLDs, e também por estarem presos aos gTLDs legados
   como .com. Aqui no Brasil por exemplo muita gente desconhece que existem
   outros tipos de domínios como .ltda, cafe, .tel, entre outros, aqui
   principalmente eles ficam presos ao ccTLD principal o .br, e vão adequando
   o nome do domínio para que consiga achar o nome livre para o .br.
   Infelizmente não temos a cultura e nem o conhecimento de outros novos
   gTLDs. Portanto acredito que a principal estratégia seria a divulgação e
   disseminação através de aulas, palestras, participações em diversos
   eventos, não só eventos em TIC, eventos regionais, eventos de grande
   escala, enfim quanto mais pessoas atingirmos independente da área, melhor
   será a divulgação e disseminação para que todos tenham ciência de como este
   mercado de gTLDs funciona;
   - Temos também que investir energia em levar a internet de qualidade
   para todos, aumentar a penetração da internet, para que estes usuários
   finais possam ter acesso a estas informações de forma didática e rápida,
   porém só terão este acesso, se tiverem internet e dispositivos para acessar
   o mesmo, principalmente o conhecimento de que este tipo de mercado existe,
   e isso só conseguiremos se andarmos por todo canto do Brasil e região
   divulgando e levando esta informação;
   - Tentar utilizar o domínio .com para redirecionar para os novos
   domínios existentes, como todos procuram o ccTLD do seu país ou o .com,
   talvez achar uma forma de mostrar que neste momento existem outros tipos de
   nomes de domínios mais viáveis para aquele determinado contexto;
   - No Brasil por exemplo temos um grande mercado de ISPs e a maioria não
   conhece sobre a existência destes novos gTLDs e nem sobre como funciona
   este mercado e o controle de nomes de domínios, através da ICANN, Nic.br,
   Nic.mx, Lacnic, IANA, APNIC, AFRINIC, entre outros. A maioria dos
   provedores regionais só sabe que existem o .br, .com, .net, .org, estes
   gTLDs mais famosos, os outros eles não fazem nem ideia;
   - Vejo também uma dificuldade em adquirir estes novos gTLDs, uma por
   causa de um registrador ou revendedor do exterior, com uma plataforma nada
   eficiente para realizar a compra, bem burocrática, opções de pagamentos
   somente com cartão de crédito internacional (não são todos que tem, ainda
   mais o consumidor final de classe mais baixa), e principalmente em não ser
   na moeda local, no caso do Brasil em Real, geralmente é em dólar ou euro.
   Isso dificulta muito, por isso o brasileiro acaba ficando amarrado ao .br,
   pois é muito mais barato comparado a estes outros nomes de domínio que é em
   dólar;
   - As políticas de registros devem ser mais aberta e mais simplificadas,
   quanto mais burocracia, menos o interesse. E principalmente garantir a
   efetivação rápidade novos registros, pois como a banda larga está em
   ascensão cada vez mais novas ideias e nomes surgiram, e isso precisa ser
   rápido e eficiente;
   - A facilidade de entrada de novos revendedores para apoiar e
   intensificar os domínios dos registradores naquela determinada região,
   talvez fazer parcerias com revendedores estratégicos, por exemplo alianças
   com empresas de hospedagem e desenvolvedores web para agregar serviço na
   compra de um novo nome de domínio;
   - Melhorar o controle e política dos nomes de domínios atuais de uma
   forma que possamos criar métricas para liberação de nomes de domínios que
   não estão em uso, onde 22% não estão em uso. Seria que de fato estes 22%
   não poderiam voltar para o mercador de nomes de domínios? Isso não
   impulsionaria a compra destes domínios sem uso, realizando propagando os
   outros novos domínios?
   - Infelizmente no Brasil, temos um cultura um pouco retraída com compras
   online, pois como o número de fraude aqui é muito alto, faz com que muitos
   usuários deixam de usar os serviços online para fazer compra ou até mesmo
   qualquer tipo de transição. Ou seja, temos que investir em segurança para
   que o usuário brasileiro passa a confiar em sites e transições onlines.
   Outra coisa que retrai o brasileiro, é que como os registradores e
   revendedores a maioria é do exterior, com sites externos, e estranhos, a
   maioria do brasileiro fica com medo de entrar nestes sites, impedindo assim
   o conhecimento destes novos nomes de domínios. Talvez centralizar uma
   plataforma ou ferramente de divulgação, como por exemplo o próprio site da
   ICANN no qual você consegue buscar todas estas informações de forma
   confiável;
   - E por fim, acredito que a política governamental e regulatória
   influencia muito na abrangência deste tipo de mercado. Talvez uma maior
   participação do governo através de políticas públicas ou subsídios, junto
   com Órgãos Reguladores, como por exemplo aqui no Brasil a Anatel, talvez
   seria o caminho para melhor disseminar os nomes de domínios, políticas e
   regras da ICANN, e toda entidade e conteúdo que rege este mercado. Talvez
   este seria o caminho, unir força com a agência reguladora, associações dos
   ISPs, para que juntos possamos levar este conhecimento para os usuários
   finais, visto que grande número possui uma internet contratada em sua
   residências, ou seja, se disseminarmos de forma positiva e produtiva para
   estes ISPs, consequentemente atingiríamos os assinantes finais;

Obrigado por esta oportunidade.

Abraços.


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Vitor Horita - Gerente Técnico
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